Por Jonair Rocha
Escândalo no Gabinete do prefeito
Escândalo no Gabinete do prefeito
Surgem novas denúncias contra a administração do Prefeito Alexandre Abdalla, desta vez, documentos comprovam que o prefeito de Gurupi mantém funcionários fantasmas em seu gabinete, que nunca desempenharam a função para o qual foram contratados, entretanto, continuam recebendo verbas dos cofres públicos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSuaQXdY22V_j3kXN_9tuNRS7Gh2-l5ezgsiCRgrDxvHHJZPlQ0B6d51VSujlotxNx2mHdUNsntuYtGJkARaqb1f4e2wdFpXQ_12oGUNj5OvTYeZvEFOXnhyphenhyphenHY8_7pytOHqaI3-3_KvCg/s400/MP-denuncia.gif)
Além do estudante, existem outros funcionários contratados pela administração e que nunca exerceram a função para a qual foram contratados; por exemplo; Cirlene Alves Magalhães, irmã do Presidente da Comissão de Licitações que trabalha no escritório particular do presidente (CM contabilidade), e outros que ainda estão sendo apurados, inclusive envolvendo a participação da Câmara de Vereadores, no esquema fraudulento de contratações. Por ser contador e homem de confiança do prefeito Magalhães é conhecido pela desenvoltura com que transita em áreas que tratam sobre comissões, cargos, compras, licitações, contratações de funcionários e serviços da prefeitura.
Carlos Magalhães também foi citado em denúncia da APUG, por usar a influencia do cargo público para facilitar o pagamento e contratação da empresa CORREIA e CRUZ, para a instalação do sistema de IP da UNIRG, no valor de R$ 76.889,51 que embora tenha sido pago integralmente, nunca foram executados pela empresa pertencente aos cunhados do mesmo podem ser laranja, que possuem mais de 150 contratos com o município de Gurupi (fonte: portal da transparência).
Tais fatos, comprovam o absoluto desprezo com que o atual prefeito gere a administração pública, não observando os princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência, inerentes à função pública que exerce, desrespeitando a lei LEI Nº 8.429 de Improbidade Administrativa podendo ter a perca do mandado e os direitos políticos cassados por oito anos . Quando comprovado que os acusados são mesmo funcionários-fantasmas, eles podem ser condenados pelo crime de peculato e podem pegar de dois a doze anos de reclusão alem de pagamento de multa.
É de se questionar o fato de a Câmara de Vereadores, principal ente responsável pela fiscalização dos recursos públicos, se omita diante da situação que vive nosso Município, podendo estes virem a ser responsabilizados judicialmente pela omissão e devendo serem penalizados nas urnas. O silencio dos vereadores pode estar encobertando dezenas ou centenas de funcionários que roubam o dinheiro publico.