Era janeiro de 1980, aos 16 anos de idade deixei Gurupi para realizar o meu grande sonho tornar-me médico veterinário.
Sai da cidade que nasci, cresci e vivi em busca de outras paragens – Goiânia e depois São Luís do Maranhão.
Retornei em março de 1986 com o sonho realizado.
Desde então tenho procurado apesar das minhas limitações servir a minha cidade e a comunidade, inicialmente como médico veterinário e em seguida como professor.
Sou professor desde maio de 1986. E se me perguntassem o que eu mais gosto de fazer diria sem titubear: ser professor.
Mas descobri o jornalismo e hoje digo com muito prazer: o que mais me realiza é ser jornalista.
Por isso aos 47 anos de idade voltei a freqüentar uma faculdade. Sou acadêmico de jornalismo.
Se fosse desfiar, muitos nomes surgiriam como responsáveis por essa minha decisão, porém quero creditar ao meu compadre e amigo jornalista Paulo Albuquerque, a razão maior.
Este periódico surge porque, ditadores e incompetentes tentaram calar a minha voz.
Respondo hoje a um processo criminal e cível de autoria do Prefeito de nossa cidade, numa vã tentativa de intimidação.
Recentemente o Presidente da Câmara de Vereadores no afã de se perpetuar quatro anos como chefe maior daquela Casa de Leis e num flagrante desrespeito aos professores me taxou pelos microfones da Rádio Nova FM de “professor aloprado” e disse que calaria a minha boca.
Isso porque escrevi um artigo O Vereador a ética e o Decoro Parlamentar onde citava a importância da criação de uma comissão de ética na Câmara dos Vereadores de Gurupi para punir os maus vereadores.
A Verdade nasce como resposta aos ditadores, aos incompetentes e párias da política de nossa cidade.
Não tem a pretensão de ser o dono dela, mas sim o porta voz dos sem vozes e sem oportunidades.
Quero aqui mencionar e inserir de forma livre trechos de Paulo Cabral de Lima em resposta aos ataques sofridos pelo Correio Brasiliense descrito no livro “O que é ser jornalista” de Ricardo Noblat:
A Verdade não aceitará intimidações ou ficará calada diante das ameaças e das fanfarronices. Não nasci aqui para ser desrespeitado, intimidado ou calado por gente sem currículo.
A credibilidade é o único bem de um jornalista.
Conquistá-la é muito difícil. Perdê-la é fácil.
Seguirei à risca a definição precisa e universal da imprensa na sociedade.
A imprensa existe para satisfazer os aflitos e afligir os satisfeitos. E é o que faremos.
1 Comentarios:
É isso aí Jonair...são tantos processos mas parece que não saem das gavetas dos gabinetes
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